O Sopro de Fim de Tarde
Senti o sopro de fim de tarde,
Olhei pro terreiro da Tia Maria
E enxerguei aquele vão do tempo,
A vida escorrendo com tênue significação.
A brisa arqueava os pés de milho,
Uma velha bicicleta cortava a poeira,
Com bravura seguia avante pra qualquer lugar.
Tia Maria preparou café novo!
Vamos sentar pra falar da vida,
Que teima em se arrastar.
Senti o sopro de fim de tarde,
Olhei pro rosto da Tia Maria
E percebi a tranqüilidade em seus olhos,
A vida banal sem empreita de modificação.
A brisa derrubava as jabuticabas,
Uma velha galinha protegia a ninhada,
Em meio à poeira nada havia que a pudesse abalar.
Do lado adverso da rua há solidão,
Tio “Bramão” ninguém tem que o aconchegue,
Sua alegria é coisa que custa voltar.
O sopro de fim de tarde
Levou embora os resquícios de dia,
Hora feita de me retirar.
07/12/1996
Senti o sopro de fim de tarde,
Olhei pro terreiro da Tia Maria
E enxerguei aquele vão do tempo,
A vida escorrendo com tênue significação.
A brisa arqueava os pés de milho,
Uma velha bicicleta cortava a poeira,
Com bravura seguia avante pra qualquer lugar.
Tia Maria preparou café novo!
Vamos sentar pra falar da vida,
Que teima em se arrastar.
Senti o sopro de fim de tarde,
Olhei pro rosto da Tia Maria
E percebi a tranqüilidade em seus olhos,
A vida banal sem empreita de modificação.
A brisa derrubava as jabuticabas,
Uma velha galinha protegia a ninhada,
Em meio à poeira nada havia que a pudesse abalar.
Do lado adverso da rua há solidão,
Tio “Bramão” ninguém tem que o aconchegue,
Sua alegria é coisa que custa voltar.
O sopro de fim de tarde
Levou embora os resquícios de dia,
Hora feita de me retirar.
07/12/1996
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