segunda-feira, 18 de julho de 2011

Batata

Um bichinho vai embora
E leva um pedacinho da gente...

Desculpem-me essa sentimentalidade,
Mas minha gatinha morreu
E, homem feito, chorei por isso,
Arrebentei meu peito racional...

Eu chegava em casa, perguntava:
"Cadê, cadê Batata?",
Logo ela vinha correndo moleca,
Peluda, rajada, cativante,
Visão de ternura me livrando do mal
De ser sempre prático e grave...

Minha gatinha morreu
E levou um pedaço de mim,
Pra sempre enterrado com ela,
Na covinha no fundo do quintal.

Saudade de bicho também arrasa o coração da gente...

"Cadê, cadê Batata?"











18/07/2011

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