sábado, 24 de outubro de 2009

Novas Borboletas

E as borboletas se vão, com suas vidas quinzenais
E ficamos nós, com nossas décadas de insensibilidade,
Nossas eternas pretensões a seres imortais...

As borboletas morrem com seu colorido irracional
E nós permanecemos com nossa opacidade,
Nossa racionalidade anormal...

Quisera eu que tivéssemos tão curto tempo proveitoso,
Antes desse magote de tempo vago,
Dias sem cores, egoísmo suntuoso...

Mas morreremos todos como borboletas.








12/11/1993

Um comentário:

End Fernandes disse...

ESSE VAI PRO PERFIL DO ORKUT =]